ÒGBÒNI
Segundo um itan do Odù Irosun-Iwori, num antigo
período da história da humanidade, esta vivia em total anarquia, promovendo
sucessivos incidentes de roubos, assassinatos e violações de toda ordem de
abuso aos códigos éticos ditados pelos ancestrais. Alguns habitantes pediram a
interferência de Orunmila, para que colocasse um paradeiro naquela situação
alarmante. Orunmila ordenou que se realizassem sacrifícios e aqueles que
cumpriram as instruções de Ifa prosperaram em segurança.
Depois disso, Orunmila retirou-se aos céus, entregando a Edan a responsabilidade sobre a Terra. Edan firmou um pacto e aqueles que juraram mantê-lo, puderam viver em paz, harmonia, justiça e prosperidade.
Depois disso, Orunmila retirou-se aos céus, entregando a Edan a responsabilidade sobre a Terra. Edan firmou um pacto e aqueles que juraram mantê-lo, puderam viver em paz, harmonia, justiça e prosperidade.
Apos longo tempo de permanência na Terra, Edan
retornou aos céus, delegando a um grupo de pessoas responsáveis a tarefa de
supervisionar e fazer cumprir as leis estabelecidas. Este grupo se uniu em
fraternidade, tornando-se conhecidos como Ogboni.
Já um outro itan relata que nos primórdios dos tempos na Terra, Iyami, a grande mãe ancestral, deu a luz 16 filhos. Os dois primeiros chamaram-se oybo e oni, que começaram a lutar entre si, promovendo o caos e a desordem universal. Vendo que seus filhos provocariam a destruição, obrigou-os a realizar um pacto sagrado, assegurando a manutenção da verdade, da lealdade e da justiça entre si. Deste pacto nasceu a denominação Ogboni - primeira sociedade secreta, que remonta dos primórdios de Ile Ife e se espalha por todos os territórios yoruba.
Outra interpretação do termo Ogboni seria ogbon (sábio) e eni (um que é). Ainda hoje, Ogboni mantém ritual iniciático baseado num pacto que estabelece e faz cumprir o seu elevado código ético, zelando pela justiça, verdade, lealdade e proteção.
Já um outro itan relata que nos primórdios dos tempos na Terra, Iyami, a grande mãe ancestral, deu a luz 16 filhos. Os dois primeiros chamaram-se oybo e oni, que começaram a lutar entre si, promovendo o caos e a desordem universal. Vendo que seus filhos provocariam a destruição, obrigou-os a realizar um pacto sagrado, assegurando a manutenção da verdade, da lealdade e da justiça entre si. Deste pacto nasceu a denominação Ogboni - primeira sociedade secreta, que remonta dos primórdios de Ile Ife e se espalha por todos os territórios yoruba.
Outra interpretação do termo Ogboni seria ogbon (sábio) e eni (um que é). Ainda hoje, Ogboni mantém ritual iniciático baseado num pacto que estabelece e faz cumprir o seu elevado código ético, zelando pela justiça, verdade, lealdade e proteção.
A justiça de Ogboni é firmada com a própria Terra - Onile,
que detém a prioridade em todos os ritos. Dela sai o sustento de todos os seres
que nela habitam, dela saiu o barro primordial com que Obatala modelou o ser
humano. Dela viemos, nela nascemos e recebemos a oportunidade da vida, dela
somos alimentados e a ela alimentaremos, por ocasião da morte.
Conta o itan que Olodumare concedeu cada reino da natureza a um orisa. Assim, sempre que um ser humano expressasse alguma necessidade relacionada a um dos reinos, deveria pagar uma prenda em forma de sacrifício ao orisa correspondente. Restaram, de todos os reinos, o próprio planeta Terra, que foi concedido a Onile. O seu tributo seria a própria Vida, pois nela repousaram os corpos e restos de tudo o que já não vive. Onile deveria ser propiciada sempre, para que o mundo continuasse a existir, gerando continuamente, nova Vida e assegurando a continuidade do planeta.
Com o objetivo de promover a harmonia com a natureza, Ogboni venera Onile - os senhores da Terra - como fonte da Vida, simbolizada pelo orisa Edan. Considerando que os demais Orisa chegaram - ou se manifestaram na Terra - numa fase subseqüente a sua formação, Ogboni vincula-se, primordialmente, a Edan. Dai resulta que todo aquele que transgredir o pacto estabelecido pela Lei de Ogboni, deverá,incondicionalmente, prestar contas a Edan - a própria Terra.
Conta o itan que Olodumare concedeu cada reino da natureza a um orisa. Assim, sempre que um ser humano expressasse alguma necessidade relacionada a um dos reinos, deveria pagar uma prenda em forma de sacrifício ao orisa correspondente. Restaram, de todos os reinos, o próprio planeta Terra, que foi concedido a Onile. O seu tributo seria a própria Vida, pois nela repousaram os corpos e restos de tudo o que já não vive. Onile deveria ser propiciada sempre, para que o mundo continuasse a existir, gerando continuamente, nova Vida e assegurando a continuidade do planeta.
Com o objetivo de promover a harmonia com a natureza, Ogboni venera Onile - os senhores da Terra - como fonte da Vida, simbolizada pelo orisa Edan. Considerando que os demais Orisa chegaram - ou se manifestaram na Terra - numa fase subseqüente a sua formação, Ogboni vincula-se, primordialmente, a Edan. Dai resulta que todo aquele que transgredir o pacto estabelecido pela Lei de Ogboni, deverá,incondicionalmente, prestar contas a Edan - a própria Terra.
Um Bàbálàwo, chefe de culto Ifá, quando iniciado no
Ogboni a fim de fundar uma sociedade de culto atinge o grau de Oluwo (pai do
segredo), sendo portador do Shaki - Uma estola que o distingue como detentor de
honra e respeito.
Portanto, Ogboni é a sociedade secreta dos Bàbálàwo, onde os Ogboni falam a língua Yorùbá, mas internamente possuem um vocabulário secreto com o qual denominam divindades, objetos, animais, etc. As palavras iníciáticas deste vocabulário pertencem ao idioma mais antigo, e Ifá era também este idioma arcaico que os mais antigos sacerdotes utilizavam-se para comunicar e ativar as energias, com propósitos benéficos ou defensivos conforme a necessidade. Os Ogboni chamam-se a si mesmos de Òmò-Òduwá, que é o Òrisà criador da terra. Sendo justamente a terra, o principal elemento de culto e força espiritual nesta sociedade. A maioria dos instrumentos sagrados da sociedade Ogboni são manufaturados com o bronze, que é o símbolo da longevidade e força que não se deteriora ou se corrompe. Ideais estes da própia sociedade para seus membros.
Portanto, Ogboni é a sociedade secreta dos Bàbálàwo, onde os Ogboni falam a língua Yorùbá, mas internamente possuem um vocabulário secreto com o qual denominam divindades, objetos, animais, etc. As palavras iníciáticas deste vocabulário pertencem ao idioma mais antigo, e Ifá era também este idioma arcaico que os mais antigos sacerdotes utilizavam-se para comunicar e ativar as energias, com propósitos benéficos ou defensivos conforme a necessidade. Os Ogboni chamam-se a si mesmos de Òmò-Òduwá, que é o Òrisà criador da terra. Sendo justamente a terra, o principal elemento de culto e força espiritual nesta sociedade. A maioria dos instrumentos sagrados da sociedade Ogboni são manufaturados com o bronze, que é o símbolo da longevidade e força que não se deteriora ou se corrompe. Ideais estes da própia sociedade para seus membros.
Alguns nomes bem frequentes dentro da Sociedade Ògbòni
Ogbón = Sabedoria.
Ògbòni = Sacerdotes detentores de grande sabedoria.
Ògbòni = Palavra de referencia a soberania de Deus, significando: Aquela que é a soberana da Terra.
Ogbón = Sabedoria.
Ògbòni = Sacerdotes detentores de grande sabedoria.
Ògbòni = Palavra de referencia a soberania de Deus, significando: Aquela que é a soberana da Terra.
Ògbòni = Nome do grande Espírito da Terra, esposa de
Orunmila. O mesmo nome foi dado à Ordem dos sábios anciões que cultuam o
Espírito da Terra, chamada também de Edòn, Òduwá, Iyalalè, Iyalé, Onilè etc.
Olúrin = Nome do Chefe da Ordem dos anciões na sociedade Ogboni.
Olúrin = Nome do Chefe da Ordem dos anciões na sociedade Ogboni.
Olori-Apena = Nome do chefe de uma ordem Ogboni.
Oluwo = Título de um Bàbálàwó chefe com uma sociedade de culto, aberta para formar outros Bàbálàwó.
Oluwo = Título de um Bàbálàwó chefe com uma sociedade de culto, aberta para formar outros Bàbálàwó.
Ògbédan = Nome de um Membro da Ordem dos Anciões
Ogbóni, o qual detém o Bastão de Ògbòni chamado Edòn (um casal de estatuetas de
Bronze), rigorosamente manufaturadas por um membro de uma família Ogboni.
Òlunipa = Executor de animais dentro da Sociedade de
anciões (Ogboni). Função, geralmente, desempenhada por sacerdote Bàbálàwó
iniciado no Culto de Ògún.
Aláàfin = Título tradicional dos Reis de Òyò, recebido
diretamente dos sacerdotes do Conselho de Anciões na sociedade Ogboni.
Osugbò = Um nome de referencia à sociedade de anciões,
em alguns lugares da Nigéria, o mesmo que Ogboni.
Éèpà = Saudação principal ao Imolé Ògbòni, anunciando
um culto executado por um membro da Ordem de Anciões (Ogboni).
Éèpà-Mòlè = Principal forma de saudação e evocação do
espírito da Terra, como também uma forma de Saudação ao Imolé Ògbòni e a
qualquer outro Òrìsà dentro da sociedade Ògbòni.
Oluponnán = Nome do membro Ògbòni, responsável pelo culto de Èsù, a fim de entregar as oferendas respectivas no Orita etc. Função, geralmente, desempenhada por sacerdote Bàbálàwó iniciado no culto de Èsù.
Oluponnán = Nome do membro Ògbòni, responsável pelo culto de Èsù, a fim de entregar as oferendas respectivas no Orita etc. Função, geralmente, desempenhada por sacerdote Bàbálàwó iniciado no culto de Èsù.
Olúgbohún = Bruxaria feita pelos membros
iniciados na Sociedade de Anciões (Ogboni), utilizada contra pessoas que violam
o Tabu da Sociedade.
Erelu = Título das mulheres iniciadas na sociedade Ògbòni, detentoras do Ibòdé (uma pulseira de Bronze). Geralmente iniciadas também no culto de Òsún.
Erelu = Título das mulheres iniciadas na sociedade Ògbòni, detentoras do Ibòdé (uma pulseira de Bronze). Geralmente iniciadas também no culto de Òsún.
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