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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O QUE É ÒGBÒNI


ÒGBÒNI


Segundo um itan do Odù Irosun-Iwori, num antigo período da história da humanidade, esta vivia em total anarquia, promovendo sucessivos incidentes de roubos, assassinatos e violações de toda ordem de abuso aos códigos éticos ditados pelos ancestrais. Alguns habitantes pediram a interferência de Orunmila, para que colocasse um paradeiro naquela situação alarmante. Orunmila ordenou que se realizassem sacrifícios e aqueles que cumpriram as instruções de Ifa prosperaram em segurança.

Depois disso, Orunmila retirou-se aos céus, entregando a Edan a responsabilidade sobre a Terra. Edan firmou um pacto e aqueles que juraram mantê-lo, puderam viver em paz, harmonia, justiça e prosperidade. 
 

Apos longo tempo de permanência na Terra, Edan retornou aos céus, delegando a um grupo de pessoas responsáveis a tarefa de supervisionar e fazer cumprir as leis estabelecidas. Este grupo se uniu em fraternidade, tornando-se conhecidos como Ogboni.
Já um outro itan relata que nos primórdios dos tempos na Terra, Iyami, a grande mãe ancestral, deu a luz 16 filhos. Os dois primeiros chamaram-se oybo e oni, que começaram a lutar entre si, promovendo o caos e a desordem universal. Vendo que seus filhos provocariam a destruição, obrigou-os a realizar um pacto sagrado, assegurando a manutenção da verdade, da lealdade e da justiça entre si. Deste pacto nasceu a denominação Ogboni - primeira sociedade secreta, que remonta dos primórdios de Ile Ife e se espalha por todos os territórios yoruba.
Outra interpretação do termo Ogboni seria ogbon (sábio) e eni (um que é). Ainda hoje, Ogboni mantém ritual iniciático baseado num pacto que estabelece e faz cumprir o seu elevado código ético, zelando pela justiça, verdade, lealdade e proteção.
 

A justiça de Ogboni é firmada com a própria Terra - Onile, que detém a prioridade em todos os ritos. Dela sai o sustento de todos os seres que nela habitam, dela saiu o barro primordial com que Obatala modelou o ser humano. Dela viemos, nela nascemos e recebemos a oportunidade da vida, dela somos alimentados e a ela alimentaremos, por ocasião da morte.
Conta o itan que Olodumare concedeu cada reino da natureza a um orisa. Assim, sempre que um ser humano expressasse alguma necessidade relacionada a um dos reinos, deveria pagar uma prenda em forma de sacrifício ao orisa correspondente. Restaram, de todos os reinos, o próprio planeta Terra, que foi concedido a Onile. O seu tributo seria a própria Vida, pois nela repousaram os corpos e restos de tudo o que já não vive. Onile deveria ser propiciada sempre, para que o mundo continuasse a existir, gerando continuamente, nova Vida e assegurando a continuidade do planeta.
Com o objetivo de promover a harmonia com a natureza, Ogboni venera Onile - os senhores da Terra - como fonte da Vida, simbolizada pelo orisa Edan. Considerando que os demais Orisa chegaram - ou se manifestaram na Terra - numa fase subseqüente a sua formação, Ogboni vincula-se, primordialmente, a Edan. Dai resulta que todo aquele que transgredir o pacto estabelecido pela Lei de Ogboni, deverá,incondicionalmente, prestar contas a Edan - a própria Terra.
 

Um Bàbálàwo, chefe de culto Ifá, quando iniciado no Ogboni a fim de fundar uma sociedade de culto atinge o grau de Oluwo (pai do segredo), sendo portador do Shaki - Uma estola que o distingue como detentor de honra e respeito.

Portanto, Ogboni é a sociedade secreta dos Bàbálàwo, onde os Ogboni falam a língua Yorùbá, mas internamente possuem um vocabulário secreto com o qual denominam divindades, objetos, animais, etc. As palavras iníciáticas deste vocabulário pertencem ao idioma mais antigo, e Ifá era também este idioma arcaico que os mais antigos sacerdotes utilizavam-se para comunicar e ativar as energias, com propósitos benéficos ou defensivos conforme a necessidade. Os Ogboni chamam-se a si mesmos de Òmò-Òduwá, que é o Òrisà criador da terra. Sendo justamente a terra, o principal elemento de culto e força espiritual nesta sociedade. A maioria dos instrumentos sagrados da sociedade Ogboni são manufaturados com o bronze, que é o símbolo da longevidade e força que não se deteriora ou se corrompe. Ideais estes da própia sociedade para seus membros.
 

Alguns nomes bem frequentes dentro da Sociedade Ògbòni

Ogbón = Sabedoria.

Ògbòni = Sacerdotes detentores de grande sabedoria.

Ògbòni = Palavra de referencia a soberania de Deus, significando: Aquela que é a soberana da Terra.


Ògbòni = Nome do grande Espírito da Terra, esposa de Orunmila. O mesmo nome foi dado à Ordem dos sábios anciões que cultuam o Espírito da Terra, chamada também de Edòn, Òduwá, Iyalalè, Iyalé, Onilè etc.

Olúrin = Nome do Chefe da Ordem dos anciões na sociedade Ogboni.

Olori-Apena = Nome do chefe de uma ordem Ogboni.

Oluwo = Título de um Bàbálàwó chefe com uma sociedade de culto, aberta para formar outros Bàbálàwó. 
 

Ògbédan = Nome de um Membro da Ordem dos Anciões Ogbóni, o qual detém o Bastão de Ògbòni chamado Edòn (um casal de estatuetas de Bronze), rigorosamente manufaturadas por um membro de uma família Ogboni.
 

Òlunipa = Executor de animais dentro da Sociedade de anciões (Ogboni). Função, geralmente, desempenhada por sacerdote Bàbálàwó iniciado no Culto de Ògún.


Aláàfin = Título tradicional dos Reis de Òyò, recebido diretamente dos sacerdotes do Conselho de Anciões na sociedade Ogboni. 
 Osugbò = Um nome de referencia à sociedade de anciões, em alguns lugares da Nigéria, o mesmo que Ogboni.


Éèpà = Saudação principal ao Imolé Ògbòni, anunciando um culto executado por um membro da Ordem de Anciões (Ogboni). 
Éèpà-Mòlè = Principal forma de saudação e evocação do espírito da Terra, como também uma forma de Saudação ao Imolé Ògbòni e a qualquer outro Òrìsà dentro da sociedade Ògbòni.

Oluponnán = Nome do membro Ògbòni, responsável pelo culto de Èsù, a fim de entregar as oferendas respectivas no Orita etc. Função, geralmente, desempenhada por sacerdote Bàbálàwó iniciado no culto de Èsù.
 
Olúgbohún = Bruxaria feita pelos membros iniciados na Sociedade de Anciões (Ogboni), utilizada contra pessoas que violam o Tabu da Sociedade.

Erelu = Título das mulheres iniciadas na sociedade Ògbòni, detentoras do Ibòdé (uma pulseira de Bronze). Geralmente iniciadas também no culto de Òsún.

AS 16 CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA SER UM BABALAWO.



  AS 16 CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA SER UM BABALAWO. 

1. Amar, com devoção, a Deus e aos Orixás.
O verdadeiro sacerdote ama a Deus como seu Criador e vê nos Orixás os Seus representantes. Na concepção filosófica de nossa religião, o Criador está tão distante do nosso plano de existência que, por nossas próprias limitações, seria inútil desenvolver um culto direcionado diretamente a Ele. Desta forma, é através dos Orixás, seus representantes junto a nós, que podemos cultuá-lo de forma indireta, obtendo assim a sua proteção e demonstrando o nosso amor por ele.
 

2. Propagar o nome de Orunmilá.
Orunmilá é a representação individualizada da Sabedoria Divina contida em cada um de nós. Propagar seu nome, seu culto e a sabedoria que ele representa é a missão mais importante de seu corpo sacerdotal. Uma das formas mais corretas de cultuar e agradar Orunmilá é propagar seu nome e sua ciência.
 

3. Saber ver em cada coisa e em cada ser, uma manifestação do Criador.
Tudo o que existe no universo são diferentes manifestações da Divindade Suprema. Deus se faz conhecer através da natureza e, por este motivo, o babalawo respeita-a em todos os seus aspectos. Os seres humanos são a manifestação por excelência da Divindade que se faz presente em cada um deles, dividido em miríades de partículas que, através da união dos homens, busca a Unidade Divina e sua plena manifestação no mundo material.
 

4. Respeitar as leis divinas e as leis dos homens.
A observância das leis é uma obrigação do babalawo. As leis de Deus vêm gravadas em nossos corações desde o nosso nascimento e nenhuma pessoa de bons princípios admite roubar, matar e atentar de qualquer forma contra estas leis que nos são legadas instintivamente. As leis dos homens buscam apenas regulamentar e decodificar as leis de Deus, criando punições materiais para aqueles que as infringem, embora se saiba que as punições espirituais deverão ocorrer inevitavelmente. O homem de cabeça ruim deixa-se levar pelos maus instintos e, olvidando-se do que lhe foi legado naturalmente como ensinamento, infringe as leis, roubando, matando e desrespeitando de inúmeras formas aos seus semelhantes e à Mãe Natureza. O sacerdote de Orunmilá, consciente disto, jamais se disporá a infringir os códigos da
legislação divina ou humana.
 

5. Respeitar a todos os seres humanos indiscriminadamente.
Deus está presente em todos os seres humanos em sua partícula denominada "Iporí". Para o homem, em sua limitação extrema, Deus é uma abstração complexa e, em decorrência desta mesma limitação, é impossível compreendê-lo ou pelo menos imaginar tanta grandiosidade. Uma forma bastante simples de amar a Deus é amando ao próximo como ensinaram os grandes Mestres e Avatares de todas as religiões. O amor pressupõe, antes de tudo, respeito profundo. "Amar é nunca ter que pedir perdão" afirmou um sábio.
O babalawo, possuindo plena consciência deste mistério, fará evidente o seu amor pelo próximo através do respeito que cada ser humano merece, sem que se observe sua classe social, condição econômica ou credo religioso ou político.
 

6. Ser honesto.
A honestidade é a condição primordial de um babalawo. O homem desonesto é indigno de confiança e, por conseqüência, deve ser apartado do convívio da sociedade. A honestidade não reside apenas na relação com o dinheiro e outros bens materiais, está relacionada, acima de tudo, na transparência de tudo aquilo que se faz em todos os níveis. Cobrar por seus serviços é um direito de todos, mas, independente do preço cobrado, o serviço deve ser de boa qualidade, integral e sem mistificações. Não se vende aquilo que não se pode entregar.
 

 7. Ser sábio.
A sabedoria é adquirida na observância e análise de tudo o que existe, ocorre e pode ser imaginado. O sábio não necessita, necessariamente, ser um letrado, mas será sempre um intelectual. Paradoxalmente, nem todo intelectual é sábio e mesmo um analfabeto pode ser considerado sábio e, por extensão, intelectual.
Ser sábio é ter o dom de aprofundar-se na relação causa-efeito de tudo o que ocorre.
A lógica será sempre a ferramenta de trabalho do sábio que, com ela, penetrará no âmago do problema em busca da interpretação daquilo que se configura implicitamente, mascarado aos olhos do ser profano.
Os itans ou poemas de Ifá são portadores de orientações codificadas que só os sábios podem compreender e explicar. Uma das funções essenciais do babalawo é interpretar e revelar ao leigo estas orientações.


8. Ser receptivo aos ensinamentos.
A ciência de Ifá é a ciência da vida. Revela os mistérios mais intrincados e ocultos da existência cósmica em todos os seus planos.
Conhecê-la é conhecer os mistérios da vida e da morte, dominá-la é dominar os arcanos da sabedoria.
O babalawo deve ter um intelecto desenvolvido o suficiente para absorver e registrar tudo o que a ela diz respeito.
Não é bastante, no entanto, o conhecimento ritualístico mas, e principalmente, o significado do ritual, dos símbolos e de tudo o mais.
A compreensão dos mistérios e a interpretação de suas alegorias são indispensáveis para que o babalawo assuma toda a sua potencialidade sacerdotal.
 

9. Ser isento de preconceitos de qualquer espécie.
O preconceito, seja de que forma se manifeste, é um elemento desagregador.
A função do babalawo é reunir em torno de Orunmilá e dos Orixás, todos os seres humanos, independente de credo, nacionalidade, raça e condição social.
Agir de forma preconceituosa resulta sempre na obstaculisação do objetivo final: a união de todos.
 

10. Saber ser seletivo sem melindrar.
Saber selecionar as pessoas que fazem parte do seu convívio é uma obrigação do babalawo.
A promiscuidade no relacionamento será sempre nociva ao bom desempenho das funções sacerdotais e deve-se ter em mente que "uma maçã podre contamina e apodrece todas as outras dentro do cesto".
No entanto, esta seleção deverá ser feita de forma cuidadosa e diplomática sem que a susceptibilidade da pessoa indesejável seja ferida, e só deverá ser adota depois que todas os recursos de recuperação tenham sido esgotados.
 

11. Possuir moral ilibada.
A moral do babalawo deve ser limpa e exemplar.
Não é digno de crédito, nem pode liderar um grupo religioso o homem que se entrega ao vício, que se deixa dominar pela preguiça, que explora e abusa de mulheres ou pratique atos que o coloque à margem da lei dos homens.
É preciso estar atento ao fato de que a corrupção é um dos atos mais imorais que o ser humano pode praticar, assim sendo, o sacerdote será sempre incorruptível e jamais tentará corromper a quem quer que seja.
 

12. Falar somente a verdade e lutar por ela.
Para um Babalawó a verdade estará sempre acima de qualquer outra coisa. As mentiras, mesmo aquelas apelidadas de mentiras piedosas, sempre acabam sendo descobertas e o resultado é a desmoralização de quem dela fez uso. "Falar a verdade, somente a verdade", ordena um itan de Ifá. E o que é a verdade? A verdade é a palavra de Orunmilá atuando sobre a Terra.
 

13. Conduzir-se com retidão em todos os setores da vida.
O caminho reto é o caminho do bem. O caminho do bem é o caminho do verdadeiro sacerdote. Aquele que se desvia do caminho reto tende a perder-se em sendas que podem, de forma ilusória, parecerem fáceis de serem trilhadas mas que, com o decorrer do tempo, configuram-se como tortuosas e garranchentas, impossíveis de serem trilhadas com dignidade. O caminho errado, como determina o oitavo Mandamento de Ifá, não oferece a possibilidade de retorno, é caminho sem volta.
  

14. Saber guardar segredo daquilo que é segredo.
O segredo é revelado ao iniciado e somente ele pode conhecê-lo. Revelar segredos da religião corresponde a sacrilégio, a quebra de tabu. Mas nem tudo é segredo, nem tudo deve permanecer oculto do vulgo. Ao contrário, muitas coisas devem ser reveladas ao não iniciado para uma melhor compreensão da nossa religião e também como artefato de defesa contra a ação dos falsos sacerdotes.
 

15. Saber manter a calma e o equilíbrio.
O babalawo não pode, em nenhuma circunstância, perder a calma e o controle sobre si mesmo ou sobre a situação.
Ao lidar com espíritos de diversas qualidades e hierarquias, poderá ser surpreendido por coisas assustadoras e ameaçadoras. Ainda assim, deverá manter-se calmo e dominar a situação e, para isto, possui meios e recursos que adquire na prática e na teoria. Mesmo em situações do quotidiano, a sua calma deverá ser mantida e as emoções controladas.

 16. Ser "homem" no sentido total e mais amplo do termo.
A expressão "ser homem" tem um significado muito mais profundo do que pode parecer numa observação apenas superficial.
"Ser homem" é possuir todas as qualidades esperadas num ser humano do sexo masculino, admitindo-se aí os pequenos defeitos inerentes à natureza humana.
"Ser homem" é saber agir dentro de todos os ditames anteriormente descritos sem que com isto a pessoa venha a violentar-se.
"Ser homem" é saber respeitar a mulher como representante do poder de procriar que garante a perpetuação da espécie humana e reconhecer, na sua aparente fraqueza, a força de que é portadora, em tudo superior à do sexo masculino.







segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O Sacerdócio de Ifá

O Sacerdócio de Ifá

Por: Oluwo Babalawo Awo Ifalana Anifalajé

Olúwo



É um homem que estuda e pratica Ifá por muitos, muitos, e muitos anos. Desde que tinha quatro anos de idade, vivendo em uma pequena cidade e parte da vida vivida bem próximo da floresta africana. Não somente viu Òrìsà Odù, mas possui Òrìsà Odù, sendo um Olódu, Oluwo aquele que tem Odù e que trabalha com esta divindade. O Olúwo é a única pessoa que pode iniciar homens dentro do rito de Ifá chamado Ìtélódù, um rito de iniciação masculina de Ifá, onde os homens podem ver Òrìsà Odù como parte de
sua iniciação. E, é claro, o Olúwo é o único que pode dar para alguém o Òrìsà Odù.

2. Babalawô

É um homem que foi iniciado em Ifá e completou no mínimo cinco anos de aprendizado com um babalawô ancião, e por isso, ganha o título de Babalawô, podendo ou não ter visto Òrìsà Odù.
Durante o período de aprendizado, todos os aprendizes de Ifá são conhecidos como Omo Awo. De uma maneira geral, um homem pode passar por dois tipos de iniciações:

A) Se um homem passou por uma iniciação em Ifá em que ele viu Òrìsà Odù, este tipo de iniciação é chamada Ìtélodù.
Estes iniciados em Ifá, se eles decidem ser sacerdotes praticantes,
podem participar de qualquer tipo de cerimonia que envolva Òrìsà Odù .

B) Se um homem passou por uma iniciação em Ifá em que ele não viu Òrìsà Odù, este tipo de iniciação é chamado Ìte'fá. Estes iniciados em Ifá, caso decidam ser sacerdotes praticantes, não podem praticar diretamente nenhuma cerimonia que envolva Òrìsà Odù. Ele não tem permissão para entrar no quarto de Òrìsà Odù, mas eles podem fazer outras coisas de Ifá que não pertençam a
Òrìsà Odù. Estes babalawôs são conhecidos como Awo Elégan.
Algumas regiões fazem todos os homens iniciados verem Òrìsà Odù, enquanto outras regiões selecionam apenas alguns deles. O motivo de somente certos homens verem Òrìsà Odù é algo que não investigamos ainda, mas estas diferenças regionais são reais.



3. Ìyánifá

É uma mulher que foi iniciada em Ifá e completou no mínimo 5 anos de aprendizado com um Awo ancião, e eventualmente ganha o título de Ìyánifá.
Por padrão, todas as mulheres iniciadas que estão praticando o sacerdócio de Ifá, também se enquadram na categoria de Awo Elégan, por que as mulheres, sob nenhuma circunstância, podem ver, trabalhar, ou possuir Òrìsà Odù. A razão disto está além do escopo deste trabalho.
Existem muitas diferenças regionais sobre a questão das mulheres serem iniciadas em Ifá e/ou sacerdotes de Ifá.
A) algumas áreas não permitem mulheres ser iniciadas em Ifá, podendo somente realizar a cerimonia chamada Ìsé'fá, chamada também de Owófákàn, uma mão de Ifá, podendo ocorrer ao mesmo tempo outra cerimonia chamada Isodè, quando a mulher que recebe o Idè Orúnmìlà, e deverá casar-se com babalaô, vindo a ser uma apètèbi.

B) outras áreas permitem mulheres serem iniciadas em Ifá (Ìte'fa) e venham a ser Ìyánifá, mas somente com permissão para jogar Ifá com òpèlè.
C) ainda temos ainda outras áreas nas quais as mulheres são iniciadas em Ifá (Ìte'fa), e podem jogar Ifá com ambos, ikin e òpèlè.
Entretanto, após pesquisas nas terras iorubá, descobrimos que não há um odù que proíba mulheres de jogar Ifá com ikin.

D) Awo Atémáãkì  [leia a nota, é importante]
São homens iniciados em Ifá (Ìtélodù ou Ìtefá), e mulheres iniciadas em Ifá (Ìte'fa), que após a iniciação em Ifá decidem que não desejam aprender e ser sacerdotes de Ifá. São pessoas que iniciam-se em Ifá simplesmente para completar seu destino.
Estas pessoas podem exercer o cargo de sacerdotes de Òrìsà, de Egúngún, etc., se desej ou podem decidir não ser sacerdotes, mas apenas cultuadores privilegiados por serem iniciados.
Todos os iniciados em Ifá que estão em aprendizado, são chamados de Omo Awo, que Chief Fama támbém chama de omoko’fá (omo òkó Ifá), estudantes de Ifá.



Olórìsà

 Eles precisam aprender todos os tabus e nomes de louvor do Òrìsà em que são iniciados.
 Eles saber como alimentar (àkúnlèbo) e cuidar do seu Òrìsà.
 Eles precisam aprender como preparar e trabalhar com seu Òrìsà.
 Eles precisam saber como iniciar pessoas no seu Òrìsà.
 Eles precisam saber como saudar seu Òrìsà.
 Eles precisam saber como resolver efetivamente os problemas das pessoas através de seu
Òrìsà, ajudar as pessoas de sua comunidade, e ser um modelo de caráter.




  1. Não sacerdotes

 Eles precisam realizar o rito semanal de Ifá a cada 5 dias.
 Eles precisam ser iniciados dentro do Ifá, ao menos para completar seu destino. Serão Awo Atémáãkì.
 Eles precisam louvar todas as manhãs antes de começar o dia, a Olódumàrè, Orí, Irúnmolè.
 Eles precisam agir com bom caráter e ensinar a seus filhos o mesmo.

Conclusão

Vimos no texto de Awotunde, a filosofia de alguns ritos de passagem desde a mais tenra idade,
até à iniciação em Ifá, e a importância social do verdadeiro babalawô na sociedade yorubá tradicional.
Vimos também, que o rito das mulheres iniciadas em Ifá possuem, in loco, diversas formas culturais e iniciáticas, de forma que não há um consenso neste tema. Do lado de cá do mar, não temos como afirmar qual rito é correto ou não. São eles, os nativos yorubas, do lado de lá do mar,
que devem chegar a um determinador comum. Se eles não o fazem, não seremos nós que faremos.
Também importante foi o registro de Awotunde da existência do babalawô Atémáãkì, que literalmente significa “bate palmas, mas não louva”, ou seja, é babalawô por iniciação, passou pelo rito, possui o título iniciático, mas não tem conhecimento suficiente para fazer Ifá. Como diz o próprio título, sua participação limita-se a “bater palmas”.
A diáspora afro-brasileira deve prestar atenção neste tipo de sacerdote yorubá que aqui apresenta-se como um alto iniciado em Ifá, mas que na realidade, não o é, apesar de ser um nativo iniciado.



NOTAS:

 Trono de Odù, assentamento de Odù.

 Isodè ?

 Possivelmente significando “bate palmas, não louva”, cuja palavra pode ser composta por até (aplauso) + máà (adv.
de negação) + kì (louvar). Um babalawô que apenas bate palmas, pois não tem conhecimentos suficientes para louvar
e recitar Ifá, embora esteja autorizado a participar dos rituais. Existem vários deste tipo de babalawôs que ocupam
posição de destaque por possuir títulos neofitos, sem contudo, serem reconhecidos como verdadeiros babalawôs. A
maioria (talvez todos) os babalawôs brasileiros enquadram-se nesta categoria. São babalawôs por iniciação, não por
conhecimento. Dicionário utilizado: Abraham, R.C. 1962. Nota do Tradutor.



COMO ALGUÉM SE TORNA UM BABALAWO

COMO ALGUÉM SE TORNA BABALAWO?


Por: Oluwo Babalawo Awo Ifalana Anifalajé



“Os Babalawôs são divinizadores treinados, e dedicados sacerdotes de Ifá na comunidade
yorubá da Nigéria.
Na sociedade yorubá tradicional, um Babalawô é um médico, um farmacêutico, um
fitoterapeuta, um pisicologo e o divinizador mais popular que o povo procura para consultar, aconselhar, orientar e tratar-se.
Quando uma gestante está para dar a luz, quando uma pessoa está seriamente doente
ou quando há risco de uma epidemia, a ajuda do Babalawô é requisitada, pessoalmente, ou por alguém em nome do necessitado. Devemos ressaltar, entretanto, que a posição única do Babalawô dentro da sociedade yorubá não é conseguido através da linhagem ou honra. O título de Babalawô somente pode ser conseguido após muitos anos de rigoroso treinamento, humildade e experiências. Detalhes sobre o treinamento falaremos depois.
A qualquer hora, o Babalawô pratica divinação usando òpèlè-Ifá ou ikin. O uso destes
instrumentos o habilitarão para conhecer a natureza dos problemas de seus clientes. O
divinizador baseia-se na palavra dos deuses. Ele serve como um link entre os dois mundos: o efêmero e o eterno, o material e o espiritual. Assim como um médico sempre leva com ele um estetoscópio, um técnico tem uma chave de fenda e alicate para uma emergência, um Babalawô carrega seus instrumentos divinatórios quando ele é convidado para divinizar numa cidade ou vilarejo próximo.
Estas são as duas maiores categorias de Babalawôs:

Awo Olódù

O Awo Olódù é a mais reconhecida e a mais conhecida classe de Babalawô na sociedade
yorubá da Nigéria. Eles não são somente os divinizadores, mas também os cultuadores de Òrúnmìlà.

Awo Elegan

O Awo Elegan, por outro lado, são aqueles Babalawôs que não são completamente
engajados com a Divinação Ifá. Um Babalawô Elegan pode especializar-se em uma, ou nas duas áreas.
Eles consistem em: Agbamole e Sawosesegun.

O Awo Agbamole atua muito mais na área religiosa de culto, propiciação oferendas às divindades. É mais religioso do que medicinal.

O Awo Asasesegun, são aqueles Babalawôs que combinam medicina com divinização, para a cura de doenças. Normalmente, eles são mais conhecidos como curadores do que
divinizadores.

Para qualquer categoria que um Babalawô possa pertencer, o código de conduta que a
todos deve ser respeitado:

• Um babalawô é sempre generoso, fiel, sábio e bom conselheiro para os membros de sua
comunidade ioruba tradicional.

• Um Babalawô, no desempenho de suas funções, sempre acredita que ele tem uma
obrigação a cumprir, em respeito ao cliente, e isso ele faz de bom grado.
Os Babalawôs são altamente respeitados, não somente por sua sabedoria e inteligencia,
mas também por sua fidelidade e generosidade para com os membros da sociedade. Dentro das circunstâncias normais, ninguém os insulta ou agride-os.





Mo ru eewo orisa,

Eu digo que isto é tabú para Òrìsà
Enikan o gbodo na babalawo,
Ninguém bate no babalawô
To ba gbofa yanranyanran lotu Ife
Aquele que é versado em Ifá, na cidade de Ifé.

Geralmente, todos conhecem seus direitos religiosos e também guardam as leis civis. Um babalawô, por seu treinamento e prática, está preparado para aconselhar e orientar qualquer pessoa que o consulte. Ele conhece a vida e o ensinamento de Òrúnmìlà, e quando ele diviniza para seus clientes, ele interpreta unicamente a mensagem de Òrúnmìlà através dos signos de odù.
Mas, se um Babalawô não receber um treinamento apropriado, ele pode ter alguns
problemas na interpretação dos sinais de odù, e então entregar a mensagem errada para o cliente. Nesta circunstância, os clientes cuja confiança na divindade Ifá não é forte o suficiente, pode reclamar de sua inabilidade para prever todas as coisas.



Ope-oseru,
Ope (Òrúnmìlà) não é desonesto
Oniki ni o gbofa,
É o cantor que não é versado em Ifá
Ohun
a ba b’Ifa.
Tudo que perguntamos a Ifá
Nifa i so.
Ifá nos revela.

Se isso acontecer, é o Babalawô que "mal interpretou" a divindade. Qualquer pessoa que
passou pelos rigorosos testes de treinamento em Ifá, será hábil para solucionar os problemas dos seus clientes. O Babalawô baseará seu conhecimento no treinamento que adquiriu. Aqueles que usam formulas para encontrar os problemas ocultos de seus clientes não são verdadeiros Babalawôs, e de fato, eles não estão aptos para serem um. Esta classe de Babalawô (se existe), são desonestos e pagarão caro por isso.
É altamente recomendado a alguém que aspire ser Babalawô, receba treinamento
adequado de um versado e experiente Babalawô, para que ele possa estar habilitado para
assumir as responsabilidades de importantes posições que ele encontrará, mais tarde, na
comunidade.
Quando em treinamento, ao futuro babalawô será ensinado os signos dos odù, e aprenderá
guardar de memória um grande numero de ese Ifá (histórias) associadas com os odù,
começando com Ejìogbè ( o primeiro odù do corpus). Após o aprendizado das histórias
necessárias em cada um dos dezesseis principais odù, ele passa para as histórias dentro dos [240] odù menores (omo-odù). O estudo dos ese-Ifá requerem profunda concentração, caso contrário, o treinamento será um tempo perdido na repetição das histórias dos odù diversas vezes.
Em seu trabalho, Abimbola (1976, p. 18-24) descreve o sistema de treinamento e
iniciação de um futuro babalaô. Entretanto, há outros fatos que valem a pena conhecer, para entender melhor o processo de treinamento de um futuro babalawô.
Antes do iniciante colocar a sua mão sobre qualquer coisa, divinização é feita para ele
para saber o odù que está destinado a ele. O termo usual dos Babalawôs para este conceito é ‘odù tò bí enìkan’, o qual significa literalmente “odù que dá nascimento a alguém”
(neste caso,o treinamento).

É este odù que guiará o mestre Babalawô, a forma como treinará a pessoa. O estudante
começa seu aprendizado com a identificação dos signos de cada um dos dezesseis principais odù e um òpèlè [não oficial] é o melhor instrumento de instrução para este propósito.
O òpèlè usado para o treinamento é feito de pedaços de cabaça (paaakara), cuja
aparência é inferior ao òpèlè usado pelo Babalawô para divinização. O processo de aprender os signos de odù é chamado de sisi’pèlè (abrindo o òpèlè). Este termo deriva do fato de que o Babalawô Mestre manipula o òpèlè com as mãos para formar os origens da cada odù quando está ensinando seus estudantes.
É preciso anotar que apenas os principais odù são ensinados desta forma. Após o
estudante ter dominado os signos dos dezesseis odù, ele deverá ser examinado por seu
mestre, e alguns poucos Babalawôs. A performance do estudante determinará se ele irá para o aprendizado dos odù menores.
Assumindo que o estudante tenha dominado os [dezesseis] principais odù, ele começa
aprender os odù menores. Seu mestre agora usa o método de lançar o òpèlè [paaakara] para ensina-lo.
Com o [lançamento do] òpèlè, qualquer odu poderá surgir, e neste caso o estudante não
somente aprenderá os odù menores, mas também revisará os principais odù.
Um estudante aprende melhor assessorando seu mestre, quando ele (o mestre) diviniza
para seus clientes. O estudante aprende as histórias de cada odù e o tom correto que distingue os versos de Ifá de outras artes poéticas como “esa” ou “ijala”.
Acrescentando, para seu entendimento de Ifá e do processo divinatório, um aspirante a
Babalawô precisa conhecer o sacrifício apropriado para cada odù. Ele também precisa adquirir um vasto conhecimento de ervas e conhecimento farmacêutico, com seu acompanhante repertório de simpatias e encantamentos. Assim, portanto, um Babalawô completo são homens de forte intelecto e julgamento.
Acima de tudo, o Babalawô não é somente um sacerdote, mas o guardião de toda a
herança cultural iorubá. Precisa aprender a memorizar os 256 odù, com suas intermináveis histórias ligadas a eles, e a aplicação prática delas. Ele deverá também aprender a prescrever o sacrifício apropriado e a preparação medicinal, junto com suas formulas mágicas. Todas estas habilidades levam muito tempo, concentração e energia.
Não há dúvida que os Babalawôs são muito inteligentes, mas eles não têm a pretensão de
saber tudo. Bascom (1969) descreve o Babalawô, como o melhor organizado e mais experiente religioso do país. Quando um Babalawô está em busca de conhecimento, ele pode consultar qualquer outro Babalawô, velhos ou jovens. Mesmo quando Òrúnmìlà estava vivo, uma vez que ele procurou o conhecimento de um de seus filhos.

Agba to moyi ko.moyi,
O ancião que não sabe uma coisa, pode não saber outra
A dia fun Òrúnmìlà,
Foi feito jogo para Òrúnmìlà
Ti yoo si tun ko dafa lodo
Quando ele ia aprender Ifá
Amosun re.
Com um dos seus seguidores

O trecho acima mostra como os Babalawôs são humildes e interessados. Babalawô
verdadeiro não finge saber tudo. Ele está sempre disposto a aprender mais em qualquer lugar e de qualquer pessoa. É uma atitude comum dos Babalawôs estarem sempre preparados para ensinar Ifá a qualquer um a qualquer momento. Quando um iniciado quer adquirir algum conhecimento sobre Ifá, ele se aproxima de um Babalawô e lhe pede. O Babalawô prontamente transmitirá o conhecimento.
Se um grupo de Babalawôs se reúne para uma assembleia, um festival ou uma cerimonia
onde existe a necessidade de cantar ese Ifá, cada membro, começando pelo Babalawô mais jovem, canta ou recita os poemas apropriados para a situação ou um odù que surgiu. Mas se o Babalawô que é chamado para o evento não sabe recitar Ifá, deve admitir com franqueza, que esqueceu ou que não conhece. As histórias mitológicas de Ifá são tão numerosas que uma única pessoa não pode dizer que conhece a todas. Isto é por que o Babalawô diz: “aboruboye, o ya ju iro lo” (confessar a ignorância é melhor que a prepotência).”
[Aqui encerramos a transcrição do texto de Ajayi]

NOTAS:

 Refere-se à quantidade e não à hierarquia, pois acima dos Awo Olódù existem, em menor quantidade, os Awoni,
divinizadores do rei, e acima deles, o Araba.

 Chief Idowu Obayomi (alias Afinju Babalawo) de Ijagba, Sagamu, Estado de Ogun, Nigéria, e o falecido Aladoun
de Ikirun, Estado de Oyo, Nigéria, são dois exemplos de Asawosesegun. (Bade Ijayi)

 Idem nota. Traduzimos a partir do inglês.

 Não confundir com o “odù ibi”, que é feito no ritual esèntáyé do recém-nascido.

 Poemas de Ifá.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Consulta ao Obi tem mais de cinco caídas!!!!


A consulta ao Obi tem mais de cinco caídas?

A consulta ao Obi tem mais de cinco caídas?

A resposta é sim, estamos diante de um momento histórico.
Podemos mudar o rumo,de tudo que está acontecendo, é chegada a hora da recuperação do que foi perdido, mas para isso temos que estar dispostos.
Exemplos como esse do jogo de obi (fruto, que também serve como Oráculo) podem sim ser usados no nosso  país, que  ensina que o jogo de obi tem cinco caídas, poucos sabem que no obi existe partes masculinas e partes femininas.

O número de estórias inventadas em nossa religião é tão grande, que ainda existe quem acredita que embaixo da roupa de Baba egungun, não tem nada.

As nove caídas do jogo de Obi.

1. Ilera - 1 masculino: boa saúde, poder masculino, também trás o insucesso.
2. AJE -1 Feminino: o poder das mulheres traz prosperidade, mas uma manifestação negativa feminina  tem o poder de  bloquear a prosperidade .
3. Ejire - 1 masculino e 1 feminino:  harmonia entre o sexo masculino e feminino , sucesso em qualquer negócio.
4. Akoran -2 masculinos: determinação, manifestação negativa de disputas, conflitos.
5. Ero -2 femininos: paz, tranqüilidade e relaxamento, preguiça leva ao fracasso.
 6. Akita - 2 masculinos 1 feminino: sucesso após dificuldades mas a falta de entendimento pode levar ao fracasso.
7. Obita - 2 femininos e 1 masculino: vitória e sucesso podem desaparecer..
8. Alaafia - Todos os quatro abertos: harmonia em todos os aspectos, uma vitória completa, as medidas devem ser tomadas para atingir o sucesso.
9. Oyeku - Todas as quatro partes estão fechadas  manifestação obstáculos e doença, até a morte.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

IGI T'OLORUN GBIN KO SI ENI TI O LE FA A TU
A ARVORE QUE OLORUN PLANTOU, NINGUEM É CAPAZ DE ARRANCA-LA!!!
AQUI ESTÃO UMA PEQUENA AMOSTRA DE FOTOGRAFIAS DA NOSSA CARAVANA ATÉ O ILE ASE OSUNMARE KULE, PARA A CIDADE DE CAMPO GRANDE -MS., NO ILE DO BABALORISA MOISÉIS T'OSUNMARE!!!
ONDE NÓS FOMOS RECEBIDO COM MUITO AMOR, CARINHO E ALEGRIA POR TODOS DO ILE ASE OSUNMARE KULE!!!
FOTOS PARCIAIS DO SIRE!!!
AQUI ESTAO ALGUMAS FOTOS QUE VOCES PODEM APRECIAREM O CANDOMBLE BELISSIMO!!!
QUEREMOS AGRADECER ATODOS OS FILHOS, NETOS E AMIGOS QUE VIERAM NOS PRESTIGIAR DE TODOS OS RECANTOS DO NOSSO BRASIL!!! ODUNPE!!
AGRADECEMOS A TODOS OS BABALORISAS, IYALORISAS, OJOIYES QUE ESTIVERAM PRESENTES NESTA EVENTO MARAVILHOSO EM LOUVOR AO OLUBAJÉ!!! ODUNPE!!!
AGRADECEMOS A TODAS AS PESSOAS QUE VIERAM PRESTIGIAR O SIRE DOS ORISAS!! ODUNPE!!!
VEJAM AS FOTOS DA FESTA MARAVILHOSA!!! IRE O O O O .....
SÓ TEMOS A AGRADECER E PEDIR AOS ORISAS QUE CADA VEZ MAIS TODOS NOS SEJAMOS ILUMINADOS E AGRACIADOS PARA SEMPRE PODEREM DANÇAREM, TOCAREM, CATAREM E LOUVARjavascript:void(0);EM O NOSSOS ORISAS!!!!
AQUI TEMOS FOTOS DE OGAN QUE VIERAM DE SÃO PAULO, OGAN TUMBEREMIM, OGAN JEFERSON E OGAN ROBSON!!! QUE SÓ TEMOS A AGRADECER E PEDIR AOS ORISAS QUE CADA VEZ MAIS ELES SEJAM ILUMINADOS E AGRACIADOS PARA SEMPRE PODEREM TOCAREM, CATAREM E LOUVAREM O NOSSOS ORISAS!!!!